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PERGUNTAS FREQÜENTES - II

Prof. Waldir Cury
Prof. Waldir Cury

Há uma série de perguntas que costumo ouvir, quer dos alunos, quer dos que desejam aprender taquigrafia, quer das pessoas que têm apenas curiosidade no assunto. Seguem as perguntas e as respostas. Caso o leitor tenha também dúvida sobre algum ponto, não hesite, escreva-me um e-mail e faça a sua pergunta. Terei o maior prazer em respondê-la.

 

  1. Um aluno adiantado na velocidade taquigráfica deve fazer "cópias"?
  2. É possível alguém aprender taquigrafia por correspondência ou à distância (e-learning)?
  3. Um método de taquigrafia usado no Brasil serve para taquigrafar em outros idiomas?
  4. Ainda se usa muito taquigrafia? Com essa tecnologia toda que há por aí....
  5. A taquigrafia no Japão, China, nos países árabes, deve ser dificílima...o idioma japonês, chinês...árabe...com aquela grafia escrita para baixo, da direita para a esquerda...
  6. Quais os requisitos para alguém ser considerado um bom taquígrafo profissional?
  7. É possível alguém aprender um método de taquigrafia e chegar a taquigrafar a 110 palavras por minuto em apenas três meses?
  8. Quanto tempo alguém leva para aprender taquigrafia?
  9. Quantos métodos de taquigrafia existem?
  10. Há métodos em que existem sinais finos e sinais grossos, estes taquigrafados de modo calcado (negrito). O mesmo sinal, sendo fino, tem um som, sendo grosso, tem outro som. Calcar um sinal não atrasa a velocidade?
  11. Deve-se taquigrafar com caneta ou lápis?
  12. Que maquininha é aquela que se vê em julgamentos nos filmes...?
  13. Afinal, o Dia do Taquígrafo é dia 3 de maio ou dia 6 de maio?

 

 

          1. O exercício de "cópias" (passar para a taquigrafia trechos escritos na escrita comum - geralmente recortes de jornais, editoriais, etc...) é muito usado assim que o aluno acaba de aprender o método. É um período intermediário entre o aprendizado do método e o treinamento da velocidade taquigráfica. Do ponto de vista técnico, não há nada de errado em que o aluno continue fazendo cópias depois de começar a treinar os ditados de velocidade e mesmo quando estiver treinando já ditados de alta velocidade. Mas há uma corrente do ensino que diz que do ponto de vista prático não é aconselhável, apenas por um motivo: perda de tempo. O aluno vai ficar "perdendo um precioso tempo" copiando palavras de fácil (se não facílimo) traçado taquigráfico, como os monossílabos e uma série de outras palavras de fácil traçado. Melhor, dizem, será o aluno usar o tempo (isso sim!) para treinar, de modo repetitivo, as palavras de difícil traçado de um ditado, as palavras que geram a 'hesitação mental" e conseqüentemente atrasam a velocidade taquigráfica.. O aluno, então, deverá usar o tempo de maneira objetiva e altamente producente. É bom lembrar que quando o aluno treina, durante alguns dias, de modo repetitivo, as palavras de traçado taquigráfico mais complicado de um ditado, ele não estará treinando só aquelas palavras (o que já seria uma enorme vantagem!), mas estará treinando todas as palavras do idioma que comecem e que terminam com o mesmo traçado taquigráfico. Desta maneira, ao treinar a palavra "persistência", ele estará treinando a palavra "persistência", mas também todas as palavras que começam com "persis" e terminam por "tência". Resumindo: ao começar o treinamento de ditados de velocidade, pode-se parar as cópias e começar o treinamento repetitivo das palavras mais difíceis de cada ditado. Mas aqueles que quiserem, além do treinamento repetitivo das palavras difíceis, fazer cópias ou copiar em taquigrafia o mesmo trecho várias vezes, poderão fazê-lo. Ambas as metodologias trarão enorme benefício àquele que as pratica de modo metódico, persistente, diário.

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 2. É interessante esta pergunta, porque a educação à distância (sem a presença física de um professor) começou exatamente para ensinar taquigrafia. E o fato ocorreu assim: em 1728, um professor de taquigrafia, chamado Caleb Philipps, publicou, na Gazeta de Boston (Massachussets, Estados Unidos), no dia 20 de março de 1728, um anúncio, propondo ensinar taquigrafia por correspondência semanalmente, usando, portanto, o correio, para quaisquer pessoas que viviam longe de Boston. O anúncio era o seguinte: "Persons in the Country desirous to Learn this Art, may by having the several Lessons sent Weekly to them, be as perfectly instructed as those that live in Boston' (Battenberg 1971 p.44). "Toda pessoa da região, desejosa de aprender esta arte, pode receber em sua casa várias lições semanalmente e ser perfeitamente instruída como as pessoas que vivem em Boston."
                Hoje não contamos apenas com o correio para o aprendizado à distância. Uma grande variedade de meios eletrônicos tornam o aprendizado à distância perfeitamente viável. Contamos com multimídias, CDs, DVDs, vídeos, vídeo-conferência, webcams, MSN, e-mails, câmeras e filmadoras digitais, é até difícil enumerar os meios hoje existentes para o ensino e aprendizado.
               O ideal, no aprendizado da taquigrafia, é um professor presencial, quer em aulas particulares, quer num bom curso. Mas aprender taquigrafia não é uma coisa do outro mundo. Basta ter aptidão, fazer um estudo metódico, ter persistência (que são qualidades requeridas não só para aprender taquigrafia, mas para aprender qualquer coisa).
               É preciso entender que, na realidade, não é "o professor que ensina" alguma coisa. “É o aluno que se ensina a ele mesmo. O professor é um "mero facilitador da aprendizagem", é um "animador", é quem costuma "dirimir as dúvidas dos alunos". Mas essa facilitação da aprendizagem poderá ser dada por muitos meios, escritos e eletrônicos, filmados ou televisivos, que não seja um professor “ao vivo”, do lado do aluno . Dúvidas podem ser dirimidas mesmo sem a presença física do professor, desde que se empreguem MEIOS ADEQUADOS . A tecnologia de que dispomos hoje ( que, diga-se de passagem, ainda não foi usada nem em 5% de toda a sua potencialidade) está aí para isso.
              Resumindo: é possível sim, com um bom material didático, dispondo de meios adequados, e com a orientação e monitoração de um professor à distância, alguém aprender taquigrafia sozinho e de modo proficiente. Veja dois exemplos concretos de aprendizado autodidata de taquigrafia na resposta nº13 de PERGUNTAS I.

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     3. Sim, em geral um método de taquigrafia costuma ser adaptado a outros idiomas. Digo adaptado porque como sabe, cada sinal taquigráfico indica um som. E há determinados sons que existem num idioma e não existem em outro. Por exemplo, o som típico do inglês "th" (como em "this","that") não existe em português. Por outro lado, o inglês não tem o som do nosso "lh" (como em "filho"). Então é muito comum o autor de um método fazer adaptações, fazendo trocas. Por exemplo, o sinal taquigráfico referente ao nosso "lh" serviria para o "th" no idioma inglês. É interessante saber que o primeiro método usado no Brasil, o Taylor, é um método inglês. Foi adaptado à língua portuguesa. Da mesma forma foram adaptados ao português os métodos Pitman (inglês), Martí (espanhol), Duployé (francês) e vários outros.

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          4.Sim, usa-se bastante a taquigrafia em todo o mundo, mas não na medida em que o deveria ser, considerando a sua imensa utilidade. E isso se dá por três motivos principais: falta de conhecimento, falta de divulgação e falta de professores de taquigrafia. A taquigrafia é um sistema de escrita abreviada e rápida, que consegue fazer o que a grafia comum não consegue. A grafia comum é lenta, atinge umas 30 palavras por minuto apenas, enquanto a taquigrafia consegue a proeza de anotar até 140 palavras por minuto. É uma escrita veloz, um sistema avançadíssimo de escrita. Como tal, é de grande valia para qualquer pessoa, bastando apenas um papel, um lápis ou uma caneta. Em qualquer lugar se pode taquigrafar. De modo que, mesmo com toda a tecnologia que existe e que virá, sempre haverá um lugar todo especial para a taquigrafia. Da mesma forma que a tecnologia não eliminou a grafia comum, não eliminou os livros, também não haverá de eliminar a taquigrafia, que é, em muitos casos, muitas vezes superior à grafia comum, que é lerda por natureza. Feliz aquele que sabe as duas grafias: a comum e a veloz!

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     5) Na verdade, os sinais taquigráficos são em geral tirados da geometria e indicam "sons" e nada têm a ver com a grafia comum. De modo que um sinal taquigráfico, se indica um determinado som, poderá ser usado em qualquer lugar do mundo, em qualquer idioma. Os sinais taquigráficos são, então, criados para os sons de um determinado idioma, e poderá ser taquigrafado da esquerda para a direita, como fazemos aqui. Os sinais taquigráficos, os métodos de taquigrafia poderão ser adaptados a outros idiomas. Por exemplo, o sinal taquigráfico para o som do "lh", no método Maron, é usado para o som do "th", quando taquigrafamos em inglês, já que o inglês não tem o som do "lh". O método Pitman, (só para dar um exemplo) que é um método inglês, é usado em várias partes do mundo. Neste caso, houve adaptações dos sinais para os sons do idioma a que o método estava sendo aplicado. Veja abaixo duas páginas de um livro em árabe ensinando a taquigrafia Pitman. É interessante notar que, embora o árabe seja escrito da direita para a esquerda, a taquigrafia Pitman, nos países árabes, é escrita da esquerda para a direita. E isto é fácil de entender. Quando um árabe aprende inglês, ele vai escrever da esquerda para a direita, pois esta é a norma do idioma inglês. O mesmo acontece com a taquigrafia: a norma é da esquerda para a direita. É bom lembrar que já houve tentativa de criação métodos de taquigrafia até com direção vertical, ou seja, taquigrafar em colunas, de cima para baixo - mas a experiência não teve muito sucesso.

          
Páginas de um livro em árabe ensinando a taquigrafia Pitman.

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          6. São três os requisitos principais para alguém ser considerado um bom taquígrafo, ou, como se costuma dizer, "um exímio taquígrafo": ter Velocidade Taquigráfica, saber o Vernáculo e ter Conhecimentos Gerais. O taquígrafo deve saber bem o Vernáculo para poder redigir corretamente. Ao taquígrafo compete encontrar a forma, o efeito estilístico, a expressão gráfica adequada daquilo que foi falado por um orador. Falar é uma coisa, escrever é outra. O taquígrafo profissional tem ainda, por razão de ofício, de aumentar sempre e cada vez mais o seu cabedal, a sua bagagem cultural, os seus conhecimentos gerais, para poder cada vez mais interpretar e redigir melhor.

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               7. Não, não é possível aprender um método de taquigrafia e alcançar a velocidade taquigráfica de 110 palavras por minuto em apenas três meses, por mais aptidão para a taquigrafia que alguém possa ter e por melhor que seja o sistema de taquigrafia. E a razão é muito simples. O aprendizado de um método da taquigrafia representa, na realidade, uma nova alfabetização, uma alfabetização num sistema gráfico-fonético de escrita, um sistema de escrita abreviado para alta velocidade. Só para a alfabetização, ou seja, a aprendizagem propriamente dita de um método de taquigrafia, é necessário um período de três a cinco meses. Depois desse prazo, passa-se ao treinamento da velocidade taquigráfica, com ditados cronometrados de velocidades progressivas. Há, então, ditados de 30 palavras por minuto, 35 palavras por minuto, 40 palavras por minuto, etc...em geral com o acréscimo de 5 palavras em cada patamar de velocidade. E esta progressão tem de ser cumprida religiosamente, tanto pelo professor quanto pelo aluno: é importante amadurecer em cada velocidade! Quem está treinando ditados de 30 palavras por minuto não pode pular para ditados de 60 palavras por minuto. Terá de passar pelo treinamento metódico e progressivo de ditados de 35, 40, 45, 50, 55. Se fizermos, então, um cálculo matemático, e estabelecermos um mês para o treinamento de cada velocidade, veremos que com 13 meses de treino um aluno chegaria a 90 palavras por minuto, podendo (com este velocidade de 90ppm) ser considerado um taquígrafo, embora deva prosseguir no treinamento para atingir maiores velocidades, culminando com a velocidade de 140 palavras por minuto. Só para dar um exemplo: tenho uma aluna muito estudiosa, aplicada, metódica, a Cláudia Moreira (veja depoimento). Começou a aprender taquigrafia há exatamente 1 ano. Só agora, depois de 12 meses, está começando a taquigrafar ditados de 90 palavras por minuto, com uma tradução fluente. É preciso salientar ainda que, com velocidades acima de 90ppm, se costuma levar mais tempo para passar de uma velocidade para outra. É importante lembrar também que os cursos de taquigrafia na Europa e Japão (só para dar um exemplo) demoram de dois anos e meio a três anos. E é preciso deixar claro que um exímio taquígrafo treina velocidade durante toda a sua vida profissional, de preferência todos os dias, para se manter em forma.

UM CASO EXCEPCIONAL: um aluno do curso on-line, o Alexandre Reis, que em 4 meses de estudo super-intensivo (8 a 10 horas de estudo diário) conseguiu aprender o método de taquigrafia e alcançar a velocidade de 90 palavras por minuto! VEJA

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8. Esta é uma pergunta que, como professor de taquigrafia, costumo ouvir com freqüência. Quando alguém se apresenta para aprender taquigrafia, a primeira pergunta geralmente é esta: "professor, quanto tempo eu vou levar para aprender taquigrafia?" E eu respondo: "se você dispuser de uma hora por dia para o estudo da lição e feitura dos exercícios, se for um aluno aplicado, fizer um estudo sistemático, fizer todos os exercícios com atenção, poderá aprender o método em três meses. Aprenderá os sinais básicos. Ficará apto, então, a escrever qualquer coisa em taquigrafia. Em geral, o prazo é este: três meses. Poderá ser mais ou um pouco menos, dependendo do tempo disponível para o aprendizado. Há alunos que levam cinco meses para o aprendizado do método. Aprendido o método, passa-se ao treinamento da velocidade taquigráfica, cuja duração também dependerá do tempo disponível para o treinamento. Uma pessoa que treina uma hora por dia, terá um rendimento. Outra que treina duas horas religiosamente, todos os dias, terá um rendimento superior. De modo que, na verdade, a esta pergunta "quanto tempo eu vou levar para chegar a tal velocidade", só o aluno poderá responder. Podemos traçar como norma o seguinte: aprendizado do método (três a cinco meses), taquigrafar na velocidade de 90 palavras por minuto (um ano a um ano e meio), 120 a 140 palavras por minuto (dois a três anos).
Mas há casos surpreendentes. Já tive um caso de um aluno que aprendeu o método Maron inteiro em um mês (sinais básicos e sinais terminais e iniciais). Foi um bombeiro-militar de São Fidélis (RJ), que veio ao Rio, nas férias, só para aprender taquigrafia. Passou um mês na casa do irmão, no Flamengo, e vinha a Niterói ter aulas comigo. As aulas tinham a duração de duas, três horas...Vinha diariamente, e estudava com aplicação e regularidade (usava a "disciplina militar" aprendida no quartel...), fazia os exercícios com todo o esmero na casa do irmão. Aprendido o método, voltou para São Fidélis, levando consigo kits para treinamento da velocidade.
É bom enfatizar ainda o seguinte: o bom taquígrafo, mesmo depois de formado, sempre treinará a velocidade taquigráfica - para se manter em forma! Como o pianista, os instrumentistas, como os atletas. E por quê? Para continuar mantendo e se possível até aumentar os "reflexos condicionados", o "automatismo".

UM CASO EXCEPCIONAL: um aluno do curso online, o Alexandre Reis, que em 4 meses de estudo superintensivo (8 a 10 horas de estudo diário) conseguiu aprender o método de taquigrafia e alcançar a velocidade de 90 palavras por minuto! VEJA

 



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        10. Há dezenas, centenas de métodos de taquigrafia, cada um com suas peculiaridades, suas regras, suas qualidades e seus defeitos. Existem métodos mais fáceis de aprender, de taquigrafar, de traduzir. E existem os mais complicados. Não existe um método perfeito. Às vezes, uma forma de traçar um sinal, que à primeira vista parece ir contra a lógica taquigráfica, pode não oferecer tanta dificuldade, depois que se adquiriu a técnica adequada de fazê-la com fluidez. À primeira vista, sinal grosso em taquigrafia (calcar o lápis) parece fugir da lógica, quando o que se pretende, com os sinais condensados da taquigrafia, é a máxima fluidez, a máxima leveza da mão, para se alcançar a máxima velocidade. E por isso muitos condenam os sinais grossos. Mas, por outro lado, excelentes profissionais da taquigrafia aprenderam e utilizam, com grande fluidez e velocidade, métodos de taquigrafia que têm sinais calcados. Segundo me explicou o Prof. Paulo Xavier, diretor da Taquibrás, que ensina o método Leite Alves com os sinais grossos, há uma técnica toda especial para calcar tais sinais sem que isso venha acarretar perda da velocidade taquigráfica.

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         12. Aquela maquininha com teclados é a máquina de estenotipia (taquigrafia mecânica). Há um rolinho (como as das máquinas de calcular) onde vão sendo impressos os sinais taquigráficos na medida em que o estenotipista (taquígrafo) vai digitando os sinais no teclado. Depois, o estenotipista fará a tradução dos sinais taquigráficos impressos no rolinho. Hoje já existem máquinas de estenotipia acopladas ao computados. A tradução vai aparecendo na tela simultaneamente ao registro do que é falado, na medida em que o estenotipista vai digitando na máquina de estenotipia. Essa tradução dos sinais taquigráficos (que costumam chamar de "tradução em tempo real"), é feita através de um software específico.  

máquina de estenotipia 
máquina de estenotipia acoplada ao computador


Veja um vídeo do YouTube mostrando a estenotipia, no link abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=_fZhNiy8rwE&feature=related

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13. As folhinhas (calendários) indicam o dia 6 de maio como o Dia do Taquígrafo. E é muito comum a comemoração nesse dia. Não sabemos como essa data foi parar nas folhinhas. A história verdadeira é a seguinte: o Dia do Taquígrafo costumava ser comemorado no dia 7 de novembro. Como não havia nada que justificasse a comemoração nesse dia, a data 3 de maio foi escolhida pela classe, reunida soberanamente em congresso – o 1° Congresso Brasileiro de Taquigrafia, realizado em 1951, em São Paulo. A iniciativa foi do gaúcho Adoar Abech. A data foi escolhida porque foi exatamente no dia 3 de maio de 1823 que foi instituída oficialmente a taquigrafia parlamentar no Brasil, para funcionar na primeira Assembléia Constituinte.
Na página 732 dos Anais do I Congresso Brasileiro de Taquigrafia, podemos ler, no art. XVII:

"— DIA DO TAQUÍGRAFO — O I CBT, considerando que a data até então consagrada ao Dia do Taquígrafo - 7 de Novembro - não tem relação com qualquer fato histórico que justifique a sua aprovação e considerando que a 3 de maio de 1823, data da instalação da primeira Constituinte Nacional, taquígrafos brasileiros exerceram a profissão pela primeira vez no Brasil — resolve eleger o Três de Maio como o Dia do Taquígrafo."



  VEJA "PERGUNTAS III"!

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